quinta-feira, 9 de julho de 2015

Bebê nasce sem pernas e sem um dos braços em Bodocó, no sertão de Pernambuco

O caso de um bebê que nasceu sem as pernas e um dos braços chamou a atenção de médicos e moradores de Bodocó, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o cartão da gestante, a mãe não realizou o pré-natal com regularidade. As causas do problema na formação do corpo da menina ainda são desconhecidas.
A menina nasceu no dia 25 de maio deste ano em Bodocó. Os pais tiveram uma surpresa.“Quando minha esposa foi fazer o ultrassom, o médico mostrou que estava vendo a menina, mas não estava conseguindo ver as mãos e pernas”, conta o pai, Leoni da Silva.

O acompanhamento do pré-natal de Alequissandra Correia, não foi o ideal. A mãe e o cartão da gestante confirmam isso. Apenas três visitas ao médico foram registradas durante toda a gravidez. “Eu não sabia que estava grávida. Aí eu não fiz o pré-natal direito, quando eu fui fazer acho que já estava no quarto mês”, explica a mãe.

O médico Humberto Texeira falou sobre o resultado da ultrassografia. “Eu fiz o exame dela e o laudo está aqui. Pela biometria, pelas medidas do bebê não foi visualizado os membros inferiores. Ela tinha 30 semanas de gestação”. De acordo com o laudo médico veio a confirmação. A criança apresenta os ante-braços de dimensões diminuídas e membros inferiores não visualizados.
Segundo o médico, ainda não é possível afirmar porque a criança nasceu com a deficiência.”Pode ter sido um problema hereditário ou houve algum medicamento, às vezes  ela tomou sem intenção de problema nenhum, tem que ver o acompanhamento dela”, esclarece.

O caso de vitória sensibilizou a região inteira e o bebê recebeu doações da comunidade. As secretarias de Assistência Social e de Saúde de Bodocó, também forneceu um apoio ao caso. “A mãe vai precisar de um acompanhamento psicológico para aceitação da criança, a família está fazendo e eles estão recebendo donativos como fraldas e roupas”, conta a secretária de Assistência Social, Sâmya Pedrosa.
De acordo com a secretária de Saúde, Graziela da Silva, algumas providências serão tomadas. “Estamos na tentativa de encaminhá-la a Recife tanto para o IMIP quanto para a ACD para dar maior resolutibilidade ao caso”, garante. 

G1 Petrolina

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