terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Paraíba registra mais de 230 assassinatos nos primeiros 50 dias de 2015

 A penúltima parcial obtida junto a Polícia Militar e com base em registros na mídia especializada revela que a Paraíba já registrou, nos primeiros 22 dias de fevereiro (fechando no último domingo), 92 assassinatos. Mais: em 2015, somando janeiro e mais esses dias de fevereiro, o número de homicídios vai a mais de 230 (4,8 por dia). Como se sabe, algumas ocorrências não são registradas.
Esse número supera, considerando o mesmo período, a quantidade de mortos pelo Estado Islâmico, a organização que tem aterrorizado o mundo com seus métodos selvagens de matar reféns. Aliás, dados suplementares do portal www.alagoas24horas.com.br/ indicam que a Paraíba tem superado até mesmo Alagoas, que registrou no mesmo período “apenas” 221 assassinatos.
Ano violento – Durante o mês de janeiro, foram registradas 140 assassinatos na Paraíba, a maioria na Grande João Pessoa. O que deu uma média de 4,5 assassinatos por dia, ou praticamente um a cada cinco horas. O ano de 2015 não iniciou bem na Paraíba no capítulo da Segurança Pública. Já nos primeiros 15 dias, foram registrados extraoficialmente mais de 90 homicídios, um recorde para este período.

Essa quantidade de assassinatos já sinalizava para um mês extremamente violento, como agora se constata. Trata-se de uma das maiores taxas de homicídios do Brasil. Há poucos dias, a ONG mexicana Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal já trazia João Pessoa como a cidade mais violenta do mundo, entre aquelas com mais de 300 mil habitantes, e onde não está ocorrendo guerras. Campina Grande, que era 25ª no ranking anterior, recuou para 30ª posição. Dados oficiais em� http://goo.gl/9jxGNa.

João Pessoa passou, em 2014, à condição de primeira cidade do País no ranking, com um aumento impressionante no número de homicídios, pois, se em 2013, sua taxa de assassinatos era de 66,9 por grupo de 100 mil, agora saltou para 79,41 homicídios. Todas as demais cidades brasileiras que figuraram entre as dez mais violentas no ano de 2013, recuaram no estudo de 2014.

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