Inspirada em veículos de três rodas específicos da Europa e Ásia, a exemplo dos conhecidos “tuk-tuk”, da Índia, será inaugurada, na próxima quinta-feira, a primeira concessionária em Pernambuco dos triciclos Motocar. O modelo é 100% brasileiro, fabricado em Manaus, e o empreendimento é tocado pelos irmãos Duílio, João e Maria Cabral da Costa. A primeira unidade na capital pernambucana recebeu investimentos de R$ 400 mil.
As vendas dos modelos MTX-150, MCA-200 e MCF-200 já começaram há cerca de um mês e os empresários têm planos ousados de expandir o negócio para o interior de Pernambuco. A próxima unidade será aberta no Sertão, em Serra Talhada,mas ainda não há data certa. Petrolina e Caruaru, no Agreste, também devem receber outras unidades da Ecopole nos próximos meses. Na avaliação de Maria Costa, o novo triciclo é um negócio multifuncional.
“Os compradores do triciclo estarão adquirindo um negócio, com possibilidades amplas não apenas do transporte de cargas, mas também de pessoas, principalmente em relação à segurança. São modelos com maior estabilidade em relação às motocicletas, com itens como extintor de incêndio, freio de mão e cinto de segurança. Será importante também em relação a certos horários, pois dependendo da quantidade de carga não será necessário utilizar, por exemplo, um veículo de maior porte”, explicou Maria.
Todos os modelos, de acordo com a empresária, são os únicos no Brasil homologados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Dos três modelos, apenas o primeiro, o MTX-150, é autorizado a transportar pessoas e mercadorias: motorista, dois passageiros e mais 25 quilos de carga.
Os demais, MCA-200 e MCF-200, conforme explicou Maria Costa, operam com o motorista e até 350 quilos de carga, sem passageiros. Nesses dois tipos, há compartimento aberto (no MCA-200) e baú isotérmico (no MCF-200). “É uma alternativa bastante viável para quem trabalha com o transporte de cargas. São modelos equipados com sinalizador sonoro de marcha ré, essencial para entrar em determinados locais mais exigentes quanto à legislação de trânsito e segurança do trabalho, como o Complexo Portuário de Suape”, destacou Maria, salientando que os custos de manutenção são semelhantes aos das motocicletas.
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