Do Portal Terra
A presidente Dilma Rousseff tem um objetivo fundamental em sua visita a Nova York na semana que vem. As políticas estatizantes de seu primeiro mandato, aliadas à queda do preço das commodities, afetaram a maior economia da América Latina e, embora ela tenha adotado postura mais simpática ao mercado, os investidores têm de ser convencidos de que a mudança é real.
O apoio internacional é crucial. O Brasil irá necessitar de 64 bilhões de dólares em investimentos nos próximos anos para atualizar sua infraestrutura, e também precisa explorar as jazidas do pré-sal que a Petrobras , enfraquecida por um escândalo de corrupção e pela má gestão, não consegue administrar sozinha.
A economia de 2,2 trilhões de dólares do país deve encolher mais de 1 por cento este ano. A inflação continua nos patamares mais elevados em 11 anos, embora o Banco Central tenha aumentado a taxa básica de juros em 2,75 pontos percentuais desde outubro, para 13,75 por cento ao ano. Os economistas preveem mais um aumento no mês que vem. O desemprego em maio alcançou o nível mais elevado desde 2010, e o índice de aprovação de Dilma caiu para meros 10 por cento este mês, de acordo com o Datafolha.
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