A Indonésia adiou por tempo indeterminado a execução de dez condenados à morte por tráfico de drogas, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte. A decisão foi tomada por dois motivos, segundo o jornal Valor Econômico: a Justiça do país aguarda recursos de alguns dos condenados, e há forte pressão internacional, sobretudo da Austrália.
HM Prasetyo, procurador-geral da Indonésia, disse nesta quinta-feira (19) que, quando ocorrerem, as execuções serão simultâneas. Portanto nenhum deles irá morrer enquanto algum entre os dez ainda tiver pendências com a Justiça do país.
O adiamento, segundo o vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, vai durar “semanas e até meses”. Inicialmente, a previsão era que eles acontecessem em fevereiro. Em março, o procurador-geral disse que 95% dos preparativos para o fuzilamento estavam prontos.
O condenado brasileiro, Gularte, alega esquizofrenia para escapar da punição. O governo indonésio o testou para a doença em fevereiro, mas o resultado ainda não foi divulgado. Recentemente a família dele contou que ele falava com as paredes e não acreditava, ao ler nos jornais locais sobre sua execução, que nada daquilo fosse real. (Época)
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