Há exatos 9 anos falecia o porta-voz do povo sertanejo, o bispo emérito da diocese de Afogados da Ingazeira, dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho, aos 82 anos. Ele faleceu no sábado, 7 de outubro de 2006, por volta das 12h30, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do hospital Santa Joana, em Recife. Faleceu após novo quadro de infecção respiratória de rápida e grave evolução para sepse e choque séptico com parada cárdio-respiratória.
Dom Francisco nasceu no dia 3 de abril de 1924, em Reriutaba, a 309 km de Fortaleza, Ceará. Filho de Francisco Austregésilo de Mesquita e Maria Clausídia Macedo de Mesquita, foi ordenado padre em 8 de dezembro de 1951, na cidade cearense de Sobral.
Em 25 de maio de 1961 foi nomeado bispo, sendo ordenado no dia 24 de agosto do mesmo ano, também em Sobral (CE). Durante 40 anos (1961-2001), esteve à frente da Diocese de Afogados da Ingazeira, quando renunciou em 13 de junho de 2001, tendo como sucessor dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap (Ordem dos Frades Menores Capuchinhos). Tinha como lema episcopal a expressão "Ut Vitam Habeant" (Para que tenham vida).
Dom Austregésilo estudou Filosofia em Fortaleza (CE), no período de 1946-1947. Também na capital cearense, cursou Teologia, de 1948 a 1951. Na sua formação acadêmica, constam também os cursos de Filosofia e Direito, realizados em Recife (1970-1974) e é jornalista profissional.
Antes de assumir missão como bispo, Dom Francisco foi professor e reitor do Seminário, professor do Colégio Diocesano e Assistente de Ação Católica, em Sobral (de 1952-1961). Entre as várias atividades como bispo, esteve à frente da diocese de Afogados da Ingazeira (PE), de 1961 a 2001. Dom Francisco tomou posse como segundo bispo da diocese de Afogados da Ingazeira no dia 16 de setembro de 1961. Ele chegou num avião, em companhia do Secretário do Interior e Justiça do Estado de Pernambuco, que representou o governador Cid Sampaio.
Foi bispo conciliar do Vaticano II (1962-1965). Responsável pelo Setor da Pastoral Rural do Regional Nordeste 2 da CNBB, Secretário do mesmo Regional e acompanhante da CRC do Nordeste 2. Foi produtor e apresentador do Programa "A Nossa Palavra", na Rádio Pajeú.
Em 2001, quando celebrou 40 anos de sagração episcopal, dom Francisco foi homenageado na Assembléia Legislativa de Pernambuco, pelo então deputado estadual Orisvaldo Inácio (PMDB).
Na ocasião, o parlamentar o definiu como "figura ímpar com papel e significado para o Sertão do Pajeú". "Sua palavra firme e forte incomoda os poderosos que o temem, mas constitui uma convocação para o povo que o respeita e ama", disse, na época, o deputado, que citou inúmeros serviços prestados por Dom Francisco àquela região, entre os quais: mobilização da sociedade e das lideranças políticas em favor da implantação da energia elétrica; instalação da agência do Banco do Brasil; criação da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira. Dom Francisco é conhecido como porta-voz do povo sertanejo, denunciando, em nível nacional, a falta de políticas públicas para convivência do homem com o semi-árido.
Ao completar 75 anos em 1999, Dom Francisco apresentou solicitação de renúncia ao Governo Diocesano à autoridade eclesiástica, passando a Bispo Emérito da Diocese, permanecendo na cidade, "terra que o acolheu como filho e a quem esta Assembleia Legislativa concedeu a cidadania pernambucana".
Dom Francisco nasceu no dia 3 de abril de 1924, em Reriutaba, a 309 km de Fortaleza, Ceará. Filho de Francisco Austregésilo de Mesquita e Maria Clausídia Macedo de Mesquita, foi ordenado padre em 8 de dezembro de 1951, na cidade cearense de Sobral.
Em 25 de maio de 1961 foi nomeado bispo, sendo ordenado no dia 24 de agosto do mesmo ano, também em Sobral (CE). Durante 40 anos (1961-2001), esteve à frente da Diocese de Afogados da Ingazeira, quando renunciou em 13 de junho de 2001, tendo como sucessor dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap (Ordem dos Frades Menores Capuchinhos). Tinha como lema episcopal a expressão "Ut Vitam Habeant" (Para que tenham vida).
Dom Austregésilo estudou Filosofia em Fortaleza (CE), no período de 1946-1947. Também na capital cearense, cursou Teologia, de 1948 a 1951. Na sua formação acadêmica, constam também os cursos de Filosofia e Direito, realizados em Recife (1970-1974) e é jornalista profissional.
Antes de assumir missão como bispo, Dom Francisco foi professor e reitor do Seminário, professor do Colégio Diocesano e Assistente de Ação Católica, em Sobral (de 1952-1961). Entre as várias atividades como bispo, esteve à frente da diocese de Afogados da Ingazeira (PE), de 1961 a 2001. Dom Francisco tomou posse como segundo bispo da diocese de Afogados da Ingazeira no dia 16 de setembro de 1961. Ele chegou num avião, em companhia do Secretário do Interior e Justiça do Estado de Pernambuco, que representou o governador Cid Sampaio.
Foi bispo conciliar do Vaticano II (1962-1965). Responsável pelo Setor da Pastoral Rural do Regional Nordeste 2 da CNBB, Secretário do mesmo Regional e acompanhante da CRC do Nordeste 2. Foi produtor e apresentador do Programa "A Nossa Palavra", na Rádio Pajeú.
Em 2001, quando celebrou 40 anos de sagração episcopal, dom Francisco foi homenageado na Assembléia Legislativa de Pernambuco, pelo então deputado estadual Orisvaldo Inácio (PMDB).
Na ocasião, o parlamentar o definiu como "figura ímpar com papel e significado para o Sertão do Pajeú". "Sua palavra firme e forte incomoda os poderosos que o temem, mas constitui uma convocação para o povo que o respeita e ama", disse, na época, o deputado, que citou inúmeros serviços prestados por Dom Francisco àquela região, entre os quais: mobilização da sociedade e das lideranças políticas em favor da implantação da energia elétrica; instalação da agência do Banco do Brasil; criação da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira. Dom Francisco é conhecido como porta-voz do povo sertanejo, denunciando, em nível nacional, a falta de políticas públicas para convivência do homem com o semi-árido.
Ao completar 75 anos em 1999, Dom Francisco apresentou solicitação de renúncia ao Governo Diocesano à autoridade eclesiástica, passando a Bispo Emérito da Diocese, permanecendo na cidade, "terra que o acolheu como filho e a quem esta Assembleia Legislativa concedeu a cidadania pernambucana".
Dom Francisco encontra-se sepultado na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios em Afogados da Ingazeira.
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