domingo, 19 de outubro de 2014

Bahia, um dos celeiros de votos do PT

Dilma, em campanha em Salvador (Foto: Dario G. Neto / EFE)
Dilma, em campanha em Salvador (Imagem: Dario G. Neto / EFE)
Reginaldo Pereira indica onde estacionar na praça de Lauro de Freitas (BA), a cerca de 20 quilômetros de Salvador. Leva no peito um crachá que o habilita como guardador municipal homologado. Tem 43 anos, é pardo, de cabelo curto e enrolado, pobre. Há pouco tempo se divorciou e se viu na rua. Sua mulher e sua filha ficaram com o barraco e com a subvenção familiar de 92 reais, o Bolsa Família.
Ele foi dormir em um parque. Fala com confusão de sua vida, mas tem clareza quando é indagado em quem vai votar no próximo turno das eleições, em 26 de outubro: se na presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), ou no mais conservador Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). “Escute, fico arrepiado ao pensar na Dilma. E no Lula.

Ele foi o primeiro a se lembrar dos pobres. Por isso sou fiel ao PT. Eles me tiraram da miséria. Me tiraram da rua. Moro em um quarto alugado com o programa Bolsa Moradia. Pago só 65 reais. Meu filho recebe uma ajuda. E estou prestes a ter uma casa que me darão daqui a alguns anos. Me dá vontade de chorar quando penso em tudo isso” (Do El País - Antonio Jiménez Barca)

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