Na manhã desta segunda, os internos se rebelaram nas três unidades prisionais do Complexo em protesto contra problemas com os alvarás de soltura e de superlotação. Eles alegam que os processos estão atrasados e que alguns presos já deveriam estar fora do sistema. A situação foi controlada, porém, por volta das 15h, o Batalhão de Choque foi acionado para uma nova manifestação.
O sargento trabalhava no Batalhão de Guarda da unidade e ainda chegou a ser socorrido para o Hospital Otávio de Freitas, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Antônio Barros, designou o delegado João Paulo Andrade, da 4ª Delegacia de Homicídios, para apurar as causas da morte.
Por volta das 16h30, o Choque deu início às revistas aos detentos com uma equipe de cerca de 70 homens. A Companhia Indepentende de Operação Especiais dá suporte na operação.
Ao longo do dia, moradores da região e familiares de presos denunciaram a truculência da polícia para conter os internos. Muitos ruídos de bombas e tiros são ouvidos do lado de fora das unidades carcerárias. (Diário de PE)
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