quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Jato explodiu no ar

O jato particular que levava o candidato Eduardo Campos (PSB) do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a Santos, litoral de São Paulo, não explodiu no ar, conforme havia sido noticiado anteriormente, de acordo com o delegado Aldo Galeano, responsável pela investigação do acidente. Além de Campos, outras seis pessoas morreram no acidente, sendo dois pilotos.
Segundo ele, o piloto estava consciente no momento da queda, que aconteceu por volta de 10h15 desta quarta-feira, e tentou pousar em uma área que tivesse bastante espaço, mas não obteve sucesso. Os motivos ainda são desconhecidos. Ele já havia tentado pousar antes a primeira vez, não conseguiu e arremeteu para um novo pouso, mas o controle de tráfego aéreo perdeu em seguida o contato com a aeronave.
O delegado informou também que uma equipe responsável pela perícia encontrou a caixa-preta da aeronave, objeto que registra os dados do voo. Ela já foi levada por profissionais da Aeronáutica, que analisarão o objeto nos próximos dias para esclarecer as circunstâncias e as causas da tragédia.
Cerca de 90% dos restos mortais das vítimas foram retirados do local. Em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, o delegado relatou que os corpos estavam irreconhecíveis e espalhados em vários locais. "Todos os corpos estavam desintegrados", disse o chefe da Defesa Civil de Santos, Daniel Omias, segundo a Folha de S. Paulo.
O delegado acrescentou que o processo de reconhecimento das vítimas, que deve ser feito por meio de comparação de material genético por uma equipe especializada, pode demorar até três dias. Os corpos serão encaminhados para o IML de São Paulo, informou o secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella.

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