A campanha política do candidato ao governo do estado, Armando Monteiro Neto (PTB), vai seguir por uma linha que ele não desejava no início. Depois de ver as pesquisas apontar um empate técnico entre sua candidatura e a de Paulo Câmara (PSB) ao Palácio do Campos das Princesas, ele precisou ceder e explorar mais a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi tomada nos bastidores porque o PTB atribui todo o crescimento de Paulo à comoção que tomou conta de Pernambuco após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Não foi fácil chegar a esse consenso, porque Armando rejeitava a questão do “apadrinhamento” político no início da campanha. Mas os trabalhistas acham que o PSB está usando o falecimento de Eduardo para transformar a emoção das pessoas em votos, sugerindo que uma forma de homenagear Eduardo é votar em Câmara. Eles decidiram, então, usar um recurso semelhante. Aproveitar a mesma emoção que Lula desperta nos pernambucanos para vincular Armando à sua imagem.
Na campanha do PTB, Dilma Rousseff (PT) ficará em segundo plano. Trabalhistas justificam que vão deixar Dilma em patamar abaixo porque Pernambuco atribui as mudanças no Estado a Lula, não a Dilma.
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